sábado, 27 de fevereiro de 2010

conhecer nós mesmos

respeite seu tempo
aceite sua necessidade
acolha suas dúvidas
colha suas respostas
busque na sua verdade o ser que é você
entre em contato consigo
o que for externo ouça, filtre, recicle
do resultado, pratique
ao praticar você estará ensinando
e quando ensina aprende.
aceite-se com todas suas diferenças
descubra sua essência
e o seu medo, enfrente-o com coragem.
tenha objetivos, mas no meio do caminho você pode mudar de estrada
só não se esqueça da cidade.
sonhe, não se preocupe se parecer um pouco utópico
acredite, pessoas precisam de esperança
lute, nossas almas clamam por liberdade.

o desconhecer

escrevo sobre o assunto que mais conheço
o desconhecer.
não falo muito sobre amor entre casais
falo de compaixão entre pessoas
não falo de viver extremos ( não sei como funciona)
pois vivo conciliando pontos até chegar a outro.
falo daquilo que me atinge
e por isso, falo sincera e amigavelmente
ensinando a mim mesma como ser melhor
entendendo como sou
e o que sou, minha essência, deve permanecer
por ser a minha verdade.
converso comigo em meus textos
numa expectativa de compreensão
de sublime estado de paz.
são meus aprendizados.

do que se trata?

gostaria de saber do que se trata essa sensação
parece amarga e individualista
e ainda por cima me remete a lembrança o medo
o medo de não conseguir me mostrar
de não conseguir ser suficientemente eu
uma estranha sensação de prisão
logo agora que me imaginei tão livre
mas por que estou pensando essas coisas?
pense como será maravilhoso!
como será somado
acrescentando a minha vida
será um desafio
não fuja!
tenha coragem acima do medo
enfrente com garra
e mostre a você mesma do que é capaz
quem é você num desafio.
não se convença do contrário!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

escrevo para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha

hoje compreendo quando dissestes "Escrevo como que para salvar a vida de alguém, provavelmente a minha"
escrevo para minha libertação, minha salvação
meu invasivo momento submergido em minhas verdades
em minhas insanas buscas por respostas, perguntas
conhecimento que devasta minha segurança
suas estruturas em mim plantadas
escrevo por uma libertação particular
de pensamentos
além: da alma!
descobrir minhas facetas
meus medos
minha força
meu estar sóbrio
e alterado.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

(Rm 10,8-13)

"¹² Portanto, não importa a diferença entre judeu e grego;
todos têm o mesmo Senhor,
que é generoso para com todos os que o invocam.
De fato, todo aquele que invocar o Nome do Senhor será salvo."

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Última parada 174

corrompida!
assim me sentir ao me deparar com uma realidade cotidiana mostrada em um filme!!!
em um filme! poderia apenas ser um história surreal, com personagens fictícios
poderia...
seria...
mas não é.
e não é por culpa minha, sua, de um país
de uma nação
de pessoas armas de comodismo, de 'ah, isso não é culpa minha, é dever do Estado'
e é, também, culpa e responsabilidade de um Estado desfragmentado, partidário de uma classe de burgueses
corrompida por um papel, corrompida por status, por IBGE's da vida
por um capitalismo sujo e oligárquico
de uma minoria de vegetais
de bandidos desarmados
desonrosos
de espíritos de merda
ou sem espíritos e escrúpulos
senti-me incapaz
senti-me encorajada, idealizada
por início, senti-me CAPAZ
de início vou fazer
vou agir
agir sem medo
com forças que jamais correram em minhas veias
caí em mim.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

'senti-me humana e mulher'

de súbito me fez conhecer os extremos
em momentos tão improváveis
em instantes intensos
numa saudosa alegria
a um poço amargo e sólido
nunca havia chegando a esses pontos
me permitir, sem perceber, sentir a sensibilidade do amor
até que foi uma sensação desagradavelmente saborosa
pois em segundos em que te odiava
me amava
amava-me por estar te odiando
não apenas por odiar
mas por ter um sentimento próprio meu
poderia não ser um dos mais belos
mas com certeza foi um dos mais sentidos, e que tiveram sentido
senti-me humana e mulher
decidida e concreta
estabilizada (estranho, não?!) e aberta a transformações
foi um instante de glória por ser capaz de viver sensações
não me envergonhei por sentir raiva,
mas sim de ter sido fraca e inerte à você.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

amar-te e assim viver

pensar em ti é muito mais que uma faculdade humana
inexplicável por apenas um adjetivo abstrato
que de tão concreto me consome
e faz minha pele queimar, meu olho brilhar, minha boca sorrir
minha alma sentir
doar-te asas no lugar de compromisso
doar-te coração em vez de promessas
oferecer-lhe um olhar bondoso, ardente, vivo, cheio de esperança
por um simples prazer de amar-te e assim viver

apenas ser e por ser: viver

é como quebrar barreiras, paradigmas
você desperta o melhor de mim e em mim
faz crescer, cultivar, um ser à margem de conceitos sociológicos
faz-me sentir conhecedora de que sou leiga
um leigo buscando conhecer o melhor e o pior de si mesma
sem ter vergonha de ser
apenas ser e por ser: viver

luar

à noite eu penso em você,
mas é diferente de quando acontece da parte da manhã
o escuro estrela da noite aproxima nossas almas
você está comigo, assim como aquela estrela ao lado da Lua,
só é possível perceber essa proximidade quando o quando o Sol doa seu silêncio
são tão vivas, mesmo na escuridão da noite
mesmo no sombrio horizonte.
apesar da distância que as separa
seus laços são inseparáveis
suas energias se encontram em meio ao mar estrelado
sinto que seus olhos não se desgrudam
e isto é imutável, é uma verdade
assim somos nós, ora estrela ora Lua
mas o que não muda é o laço que nos mantém unidas

20.01.10

à verdade, diria que é um conceito universal para dar nome ao amor,
já que este poderia ser considerado piegas demais para ser base de uma constituição.
a verdade está dentro de nós, dentro dos seres, da natureza;
está na substância de cada um.
a "verdade absoluta", por assim dizer, existe da mesma forma que nós também existimos.
é verdade que o ar existe para podermos existir;
assim como a água da chuva existe para a sobrevivência das plantas.
ciência alguma muda isso.
para isto damos o nome de verdade.
o ponto de vista existe, mas ele não muda substância alguma;
apenas muda a forma como vemos algo (por força da razão).