sexta-feira, 9 de abril de 2010

'como velhos desconhecidos...'

alcançamos extremos
do amor à indiferença
do tudo ao nada
à miséria do vaco que fizemos
dissemos tantas coisas ruins
e porqe? pra que?
da minha parte foi pra me livrar de você
pra transformar você em simplesmente nada em mim
da sua parte? nem sei mais quem é você.
sei quem sou, e como estou
estou em paz
numa leve embriaguez de liberdade
era você quem me mantinha presa
agora tenho minha própria insanadez
minha própria liberdade

ódio por você é um paladar que não será apreciado
raiva, muito menos
alegro-me por sentir o ar
e no hoje não cabe você.

no hoje saboreio minha paixão

sabe...

Sabe...
Sei!
Sabes?!
Acabo de saber que sei.
Como sabe?
Ao lhe falar.
Incompreensível...
Compreendo quando o desconhecido se torna uma questão a ti que se reflete em mim.
Como podes?
Não pergunto apenas a ti e sim, respondo a mim. Foi?
Vou tentar...
Pois então diga.
Será possível o Deus não ser o Destino?
Encontras uma resposta?
Encontro quando vejo por meus olhos.
Percebes, então, que Deus é em ti?
Além de religião, concretizado na fé.
Mais algo?
É possível saber até onde posso saber...?
Acabas de saber.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

filme

sempre quis que minha vida fosse um filme,
imaginava falas e situações.
hoje me deparo com uma realidade que,
vivida da forma que é,
se torna um longa-finito metragem por si só,
sem ensaios e figurações,
apenas vivenciando o milagre da vida.
às vezes tem um perfil de comédia,
outras de comédia romântica,
outras ainda de drama,
e até mesmo de ação.
mas para vocês tem que ser um documentário
relatado por mim
(mas não exclusivamente sobre mim),
cabendo ao redator dirigir sua própria história.