Casulo,
longe de ser casca,
em processo de ser algo novo.
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Deixe-me
Sozinho.
Permita-me o uso inadequado da referência de gênero,
é mais uma lembrança da velha canção na sutil voz de Calcanhotto.
Licença poética para o dia de hoje pois
Cética estou,
tomada de resistência, já não de luta (por ora não),
é de casca,
um ato de conformar-se,
como aquela espera pela dose de pessimismo. Uma pedra de gelo,
Também não quero suprimir-me no profundo desgosto de si.
Se o erro se deu, viúvo é quem morre e viva estou, pois duas pedras de gelo,
por favor.
O que vejo aqui.
Página em branco talvez não exista.
Há. Sempre há.
Um motivo, uma razão cósmica, pragmática,
volúvel, abstrata,
fria, desesperadora. Há.
Se mostrar-me o erro aqui estarei passível em acreditar que papel em branco se faz em vida.
Enquanto não, o pragmatismo dessa certeza se faz verdade.
Sempre há.
Como a dor.
Condição humana de sua existência, por vezes efêmera. Até a dor.
Em que há pureza? O olhar.
Sempre há., sinceridade, o olhar. Ainda que impuro, porém sincero em sua malvadez.
Puro como belo.
[Quão burguesa estou nesta estrofe que mal vejo o mal instaurado na pureza de crianças à mercê de nós.
Quão sujeito simples me exponho nessa vida, que não se faz em companhia. Sozinho,
já como vergonha.
Egoísta, vil.]
Juntar-me-ei ao ópio do navegante de Pessoa.
Cético, poético, e quem nunca foi vil?
- Traga-me este a dose de pessimismo.
Penso que o som da voz se ecoará pelo salão e então, eu, sujeito simples, me deslocarei até o bar.
Tenho em mim todos os sonhos do mundo?
Não, tenho a dor, alguns deles, o desespero,
a infância, abstração, violação,
desordem, amor.
Tenho vida!
Produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir e não saber de cor. Inacabado.
Permita-me o uso inadequado da referência de gênero,
é mais uma lembrança da velha canção na sutil voz de Calcanhotto.
Licença poética para o dia de hoje pois
Cética estou,
tomada de resistência, já não de luta (por ora não),
é de casca,
um ato de conformar-se,
como aquela espera pela dose de pessimismo. Uma pedra de gelo,
Também não quero suprimir-me no profundo desgosto de si.
Se o erro se deu, viúvo é quem morre e viva estou, pois duas pedras de gelo,
por favor.
O que vejo aqui.
Página em branco talvez não exista.
Há. Sempre há.
Um motivo, uma razão cósmica, pragmática,
volúvel, abstrata,
fria, desesperadora. Há.
Se mostrar-me o erro aqui estarei passível em acreditar que papel em branco se faz em vida.
Enquanto não, o pragmatismo dessa certeza se faz verdade.
Sempre há.
Como a dor.
Condição humana de sua existência, por vezes efêmera. Até a dor.
Em que há pureza? O olhar.
Sempre há., sinceridade, o olhar. Ainda que impuro, porém sincero em sua malvadez.
Puro como belo.
[Quão burguesa estou nesta estrofe que mal vejo o mal instaurado na pureza de crianças à mercê de nós.
Quão sujeito simples me exponho nessa vida, que não se faz em companhia. Sozinho,
já como vergonha.
Egoísta, vil.]
Juntar-me-ei ao ópio do navegante de Pessoa.
Cético, poético, e quem nunca foi vil?
- Traga-me este a dose de pessimismo.
Penso que o som da voz se ecoará pelo salão e então, eu, sujeito simples, me deslocarei até o bar.
Tenho em mim todos os sonhos do mundo?
Não, tenho a dor, alguns deles, o desespero,
a infância, abstração, violação,
desordem, amor.
Tenho vida!
Produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir, produzir e não saber de cor. Inacabado.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Calma alma minha, calminha
Contexto que me abriga nesse lar,
que me obriga a estar.
É frio, o relógio marca poucos graus Celsius.
É feriado, está tão longe de mim.
É de noite, cheia a casa... Não mais que minha guia.
Procuro companhia em livros,
Malboro entrou como projeto de descarte.
Tudo está criando um contato subjetivo. Como consequência,
a aflição,
a ânsia pelo sujeito reformado e,
substantivamente, concreto.
Um duelo com a sorte.
Por que não dueto?
Essa minha ansiedade vira defeito quando vivida tão desmedidamente.
Meu mal, eu, meu bem e meu mal.
Como diz a outra canção
"Não se afobe não, que nada é pra já".
Talvez isso aqui ajude a
entender e viver.
que me obriga a estar.
É frio, o relógio marca poucos graus Celsius.
É feriado, está tão longe de mim.
É de noite, cheia a casa... Não mais que minha guia.
Procuro companhia em livros,
Malboro entrou como projeto de descarte.
Tudo está criando um contato subjetivo. Como consequência,
a aflição,
a ânsia pelo sujeito reformado e,
substantivamente, concreto.
Um duelo com a sorte.
Por que não dueto?
Essa minha ansiedade vira defeito quando vivida tão desmedidamente.
Meu mal, eu, meu bem e meu mal.
Como diz a outra canção
"Não se afobe não, que nada é pra já".
Talvez isso aqui ajude a
entender e viver.
domingo, 14 de julho de 2013
Só porque aqui é meu espaço.
- E hoje como esta se sentindo ?
- Se colocar a mão no meu peito sentirá.
- Se colocar a mão no meu peito sentirá.
terça-feira, 9 de julho de 2013
Malboro ®
Exausta com poucas palavras, agora
insônia e um zumbido no ouvido que sempre me tira do silêncio.
Estou a pensar na vida, minha pele do
rosto sensível à emoção e à temperatura começa a dar sinais de irritação. Tenho
sentido inquietações constantes, batimentos acelerados, aquela sensação de
queimação na garganta e engulo o choro.
Pensei agora no cigarro. Tá na bolsa,
presa na cama vazia de um só corpo e ainda distante. Ele seria um bom
companheiro, acende, puxa, sente e passa... Me leva a certa embriaguez. Às
vezes o elevador me causa equivalente sensação. Ambos me levam para níveis de
contraposição. Na caixa de metal estou presa a vozes sussurrantes, com corpos
encaixados e olhares se desviando por civilidade. No malboro é na caixa
cinzenta que sussurram vozes insolentes, mas aqui é solidão. Lembro também de
uma escada a metros do andar térreo, está de noite, as luzes acessas, o comércio
fechando as portas, os bares avivassem; a cidade é outra face. E o que me resta
são os sussurros, a imagem e o último trago. Sentada no chão, ar fresco como só
a cidade sabe poluir, as buzinas e as luzes. Findou-se.
Já não posso levantar, espero por
alguns instantes.
Essa vida me embriaga.
O relógio chama, esgotou-se sua
solidão para, então, sentir-se só em coros configurados.
Pane no sistema, a cabeça frita.
Benditas lembranças!
Oro, oro por ti. Mas você agora não,
por favor. Recaio sobre a exaustão de poucas palavras.
Acho que talvez devesse ao mundo minha
lucidez. Devesse a mim minha embriaguez... Ou pequenez. Mas devolva-me uma dose
de pessimismo, acrescente três gotas de paz. Caso não tenha, sirva-me
serenidade. Na ausência dos dois, traga-me uma cerveja, a que tiver, por favor.
Não irei enchê-lo nessa noite, beberei e, se me permitir quebrar regras,
traga-me fogo para exalar uma fumaça de proteção ao meu redor. Estou exausta
por hoje, aceito a invisibilidade e a conta eu pago depois.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Tentativa
Sou
são
em vão.
Veja.
Esteja.
Reconheça.
Insano.
Injusto.
Puro.
Grato,
amor,
grata.
Por tudo,
por uma...
por vida,
obrigada.
Por rap,
por happiness,
por 3 "efes".
Por cor,
por corpo,
por desejo, ensejo, seu seio.
Carinho.
Caminho
outro.
Obrigada,
grata,
Agradecida.
Além,
além de nós,
por nós.
Um gosto.
Gostoso amor.
Amo.
Obrigada,
você.
são
em vão.
Veja.
Esteja.
Reconheça.
Insano.
Injusto.
Puro.
Grato,
amor,
grata.
Por tudo,
por uma...
por vida,
obrigada.
Por rap,
por happiness,
por 3 "efes".
Por cor,
por corpo,
por desejo, ensejo, seu seio.
Carinho.
Caminho
outro.
Obrigada,
grata,
Agradecida.
Além,
além de nós,
por nós.
Um gosto.
Gostoso amor.
Amo.
Obrigada,
você.
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
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